Ontem deparei-me com esta máquina (felizmente não na minha sala):

Pois este bicho faz nada mais nada menos que substituir a função hepática. Quando me disseram o meu pensamento foi: “Desconhecia que existia tal coisa”.
Claro que prontamente perguntei como aquilo funcionava e fui “despachada” para o sinhor técnico da gambro® que se encontrava no local (aparentemente a enfermeira da sala não achou tanta piada à máquina como eu).
Se neste momento ainda estiver alguém interessado neste post eu passo a explicar (de forma limitada claro) o funcionamento da geringonça:
A base é como uma diálise, o doente tem dois acessos, um arterial e outro venoso, o sangue passa primeiro por esta máquina, que em vez de dialisante tem albumina, depois passa por uma prisma onde é retirado o excesso de água e toxinas ligadas a essas moléculas (uma hedifiltração normal) e o sangue volta outra vez ao doente.
Ao mesmo tempo a albumina passa no filtro mais pequeno (isto na maquineta nova) onde são retiradas as toxinas a elas ligadas (o filtro vai ficando progressivamente preto) depois passa num segundo filtro onde é novamente ionizada e fica prontinha para mais um transporte de toxinas.
Eu fiquei de boca aberta a olhar para o sinhor e a pensar…bem se acho a hemodiálise difícil isto deve ser puxadote….
Este é o aspecto final da coisa, claro que na UUM não é tão bonito, diz que tem muito mais caos e caras feias à volta :p
(a clínica onde estou é da gambro... ;P)